domingo, 22 de fevereiro de 2009

O futuro está no computador

Há muito se discute o futuro da comunicação e a sobrevivência das mídias. Quando o rádio surgiu no Brasil muitos decretaram o fim dos jornais, que ficariam obsoletos porque exigem tempo para a leitura, ocupam espaço e “sujam as mãos” dos leitores. Algumas décadas depois, a mesma história com a inauguração da TV e a decretação da morte do rádio. Todos os veículos se transformaram, ganharam suas características, evoluíram e, agora, enfrentam o mesmo fantasma com o crescimento da internet.
Será que a comunicação virtual vai acabar com as outras mídias? É claro que não, mas o futuro delas está e depende da internet. A convergência de mídias é uma realidade e jornal, televisão e rádio produzem com um olho em seu público tradicional e no que chega através do computador. É preciso ser mais rápido que a internet. É necessário ser mais interativo que a internet. É fundamental fazer a internet chegar à sua mídia.
As emissoras de TV já disponibilizam trechos de programas, curiosidades e até mesmo atrações exclusivas para internautas. Os jornais antecipam notícias em seus portais e reservam as análises para a edição do dia seguinte. As emissoras de rádio transmitem ao vivo suas programações e atingem o mundo com o novo meio. Há um ano, a Jovem Pan colocou no ar a “Jovem Pan Online”, onde todos os profissionais da rádio analisam os fatos, trazem novas notícias e entrevistas. E mais do que nunca o público faz a programação através dos e-mails, sugestões, críticas… é quase um roteiro pronto. Um script de alta qualidade.
Este é o futuro. O público fará a programação das rádios, TVs e webtvs e escreverá o jornal. E espero que melhore o que é exibido atualmente.

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